sábado, 23 de agosto de 2014

Borderline e toxicodependente part6

Até conhecer uma nova rapariga, que passaria mais tarde a fazer-me sofrer como todas as outras.
Voltei-me a apaixonar, ela tinha 3 anos a menos que eu mas, era linda, muito linda.
Comecei a aproximar-me dela, começamos a conversar como se fossemos grandes amigos, eu passava a vida a dizer que a amava e ela ficava feliz com isso, mas não falava aquilo que sentia.
Por causa de ela não falar aquilo que sentia mesmo depois de eu ter lhe perguntado várias vezes é que eu tive mais uma recaída, desta vez com o objectivo apenas de chamar a atenção dela, deixá-la insegura, algo do tipo.
Ela falava para as amigas que nunca ia gostar de mim, mas o que mais me irritava é que ela continuava a conversar comigo da mesma forma, a mostrar-se contente por eu gostar dela e etc...
Foi aí então que eu levei uma caixa de trazodona para a escola. (Fui extremamente péssimo a escolher e vou vos dizer porque)
Que burro fui eu, trazodona não é propriamente um sedativo, mas sim um anti-depressivo um medicamento que aumenta o humor, logo, por causa de o ter tomado ( tomei uns 30), comecei a sentir os efeitos colaterais não sedativos e não amnésicos, portanto os únicos efeitos colaterais que eu senti foram os enjôos e tonturas.
Logo arrependi-me de ter usado esse medicamento como sedativo sem sequer ter verificado que ele não estava indicado para sedar uma pessoa.
Quando cheguei a casa, liguei o telemóvel, e lá estavam mensagens dela a pedir-me desculpa e a dier que estava extremamente preocupada comigo.
È parece que o sacrifício pelo menos resultou, mas foi uma experiência que eu não volto a repetir pro resto da minha vida, por ninguém.

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