quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Borderline e toxicodependente part8

o encontro com a minha ex-melhor amiga.

Como já estava livre, fora da escola, o que decidi fazer?
Marcar um encontro com a minha ex melhor amiga na escola dela para estar-mos juntos, e foi assim que aconteceu, marcamos o encontro, estivemos juntos e houve um problema.
Nesse dia os medicamentos não fizeram efeito, (esqueci-me de os misturar com opiáceos) fiquei totalmente frustrado e indisposto, até parece que voltou aquela sindrome de abstinência psicológica que me deixou totalmente impulsivo.
E o pior de tudo é que a minha melhor amiga andava a ser pressionada pelo próprio namorado (que tanto a amava) para deixar de dar a confiança que dava antes aos amigos e passar apenas a cumprimentar e a deixar de lado.
Eu senti-me abandonado, desvalorizado, e saí á procura dela, ela andava-me a evitar para que o namorado não descobrisse e acabasse com ela, ainda hoje sinto tanta raiva daquele gajo que juro, quando o apanhar na rua vou dar cabo dele.
Eu não a vi em lado nenhum, e foi aí que comecei a chorar aflito, eu possuía um enorme afecto por ela, muito parecido com dependência emocional, estava habituado a abraça-la, andar de mãos dadas com ela pela vila fora, fiz uma tatuagem com as iniciais do nome dela, e um infinito que fiz eu e ela, para testemunhar que a nossa amizade seria infinita, mas eu com os meus delírios, vi que ela estava a quebrar todas as promessas, estava a quebrar o símbolo da nossa amizade.
Encontrei-a na rua, fui falar com ela, e ela precisou que a amiga dela me dissesse que o namorado dela a tinha quase proibido de dar esse tipo de confianças para os amigos.
O que mais me intrigou é que ela obedeceu a tudo o que ele mandou sem pestanejar mesmo depois de me ter prometido totalmente o contrário, eu parti para cima dela (sim, agredi-a) de forma impulsiva, atirei-lhe com meia dúzia de socos na cara, e depois parei para não lhe fazer estrago nenhum, uma vez que eu estava frustrado com o fato de os medicamentos não terem feito efeito absolutamente nenhum, podia ter feito algo mau.
Vi-a a chorar, e isso permitiu que eu não entrasse em depressão logo de seguida, fez com que eu a despreza-se logo de um momento para o outro.
Mas não foi o pior, a partir desse dia eu parei de tomar a medicação inteira, e as coisas foram ficando muito más.

3 comentários:

  1. Olá,
    Confesso que depois de ler o teu texto fiquei sem saber o que pensar.
    Mas gosto da forma como escreves, sem rodeios e de uma forma crua!

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    1. É :)). ,Para contar a m,inha história tinha de começar ,por falar a verdade

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    2. Dou valor a isso, a verdade nem sempre é fácil de contar

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